Existem no Candomblé, diversas qualidades de Obaluaê sendo
que as cores mais usadas, dependendo da linha são: preto, vermelho e
branco e preto e branco, podendo haver
algumas variações conforme a Nação correspondente.
Explicaremos mais sobre as qualidades de Obaluaê na semana
que vem!
Como prometido, hoje falaremos um
pouco sobre as cores de afinidade e regência do Orixá Obaluaê.
Respeitando os seguimentos, de
Umbanda e Candomblé, encontram-se variadas
cores para Obaluaê, todavia, para praticamente todas as qualidades deste
orixá, encontramos manifestações de preto e branco.
Explicaremos mais sobre as
qualidades de Obaluaê em breve, onde explicaremos porque podemos encontrar o
terracota por exemplo, como uma das cores desse orixá. Ainda que isso não seja em
todas as casas, variando justamente de Nação para Nação.
Ao falarmos de Obaluaê logo
lembramo-nos da palha da costa (filá e azé) que cobre seu rosto e corpo.
O xaxará é um dos instrumentos
mais importantes de Obaluaê, e por tal importância teremos futuramente, um post
exclusivo para falar desta ferramenta.
A foice também representa Obaluaê
bem como a Cruz, visto que é dirigente das almas.
Em algumas casas é possível ver,
devido a qualidade, Obaluaê carregando uma lança nas mãos chamada de okó ao
invés de foice.
O laguidibá ( um colar de casca
de coco ou búfalo) também pertence a este belo Orixá...
Cabaças também simbolizam o poder
de cura deste orixá, representando-o também. Seria nelas, que Obaluaê carrega
seus remédios advindos de feitiços que prepara.
O biokô também está presente em
alguma qualidades.
Sempre representado por suas pipocas, que são chamadas de flores de Obaluaê e constituem importante oferenda chamada de Doburu ou Deburu.
Como podemos ver, Obaluaê carrega
consigo vários mistérios. Devido a importância deles, falaremos de alguns com
tempo, para podermos prestar as devidas atenções aos detalhes de seus
fundamentos.
Semana que vem, falaremos um
pouco sobre as Nações e qualidades onde encontramos a força de Obaluaê!
Atotô Ajuberu!
‘’Laguidibá não é simples ornamento
É colar de fundamento
Você tem que respeitar
Então seu moço
Sai desse angu de caroço
Tira o colar do pescoço
Pra papai não se
zangar’’
(Laguidibá – Alcione e Martin’alia)